Kung Fu

Kung Fu

Foram os ocidentais que desvirtuaram a palavra Kung Fu classificando-a simplesmente como arte marcial, apenas um esporte, ou uma forma mortal de habilidade de luta. Nada poderia estar mais longe da verdade…
 
Kung Fu em chinês, no seu sentido original, é a habilidade, a perfeição de uma ou várias artes.
Literalmente falando, homem suado, trabalho duro. Segundo os ensinamentos de Confúcio, um verdadeiro mestre de Kung Fu deve ser versado em filosofia, conhecedor da medicina interna, ter disciplina, boa conduta, harmonizar-se com o meio em que vive e finalmente ser capaz de defender a si mesmo e aos outros contra alguma espécie de ataque físico. Além disso, o Kung Fu ajuda a manter um corpo saudável, previne e cura doenças, fortalece a vontade, aumenta a concentração, controla a mente, acalma o espírito. Considerar Kung Fu apenas um meio de defesa pessoal é torná-lo falsa luz.
Mil anos após a morte de Buda, um misterioso monge indiano vindo de Madras, desembarcou nas encostas da cidade de Gwan Dong (Cantão), na China, com o objetivo de difundir os fundamentos budistas. Tal monge chamava-se Bodhidharma, o vigésimo oitavo sucessor de Buda. Ele havia herdado os ensinamentos de seu mestre e grande guerreiro Prajnathara, com quem aprendeu os profundos rudimentos de filosofia, Yôga e artes marciais indianas como o Vajramusty, técnica especialmente praticada pelos kshastryas, a casta dos guerreiros da Índia.
 
Bodhidharma foi o introdutor da filosofia Cha`n (Zen) e transmitiu técnicas de exercícios internos e respiratórios, além de métodos inéditos de artes marciais aos monges que viviam no Monastério Shaolin. Com os conceitos do Wu De (virtude marcial), ele deu um novo rumo às artes de guerra do oriente, utilizando-as também para a elevação espiritual e a formação moral/intelectual dos seus praticantes.

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Introdução ao Kung Fu

O Kung Fu, frequentemente referenciado como Wushu, é uma arte marcial chinesa rica em técnicas, filosofias e tradições. Ao longo dos séculos, evoluiu em uma forma de combate e um caminho de autodesenvolvimento, englobando aspectos físicos, mentais e espirituais. Neste contexto, a prática do Kung Fu é um meio de buscar harmonia e equilíbrio, refletindo não apenas habilidades de combate, mas também valores fundamentais que permeiam a cultura chinesa.

Filosofia no Kung Fu

A filosofia do Kung Fu é profundamente enraizada nas tradições chinesas, integrando elementos do Taoísmo, Budismo e Confucionismo. Os princípios filosóficos que sustentam o Kung Fu incluem:

  • Yin e Yang: Representa a dualidade e a interdependência de forças opostas. A prática do Kung Fu busca equilibrar essas forças, promovendo harmonia tanto no combate quanto na vida cotidiana.

  • Wu Wei (Ação Sem Esforço): Este conceito enfatiza a importância de agir de forma natural e intuitiva, sem resistência desnecessária. Nos treinos e combates, isso se traduz em movimentos fluidos e espontâneos, onde a força do oponente é utilizada contra ele.

  • Autodisciplina e Respeito: A prática do Kung Fu exige compromisso e respeito, tanto para com o mestre quanto para com os companheiros de treino. Essa ética de trabalho é um reflexo da cultura tradicional chinesa, que valoriza a humildade e a perseverança.

Técnicas e Treinamentos do Kung Fu

1. Treinamento de Duilian

O Duilian, ou “duelo simulado”, é uma prática fundamental no Kung Fu que envolve a interação entre dois praticantes. Essa técnica não apenas aprimora as habilidades de combate, mas também desenvolve a capacidade de resposta e adaptação às ações do oponente. O Duilian pode ser praticado em diferentes níveis, desde exercícios de defesa e ataque até combates mais complexos e espontâneos.

2. Palma de Ferro

A Palma de Ferro é uma técnica tradicional que envolve o treinamento para aumentar a resistência e a força das mãos e dedos. Este método é realizado através de exercícios que incluem o impacto repetido contra superfícies duras, aumentando a densidade óssea e a resistência à dor. O objetivo é desenvolver socos e golpes mais poderosos, permitindo que os praticantes realizem técnicas de autodefesa eficazes.

3. Armas Tradicionais

O Kung Fu inclui uma vasta gama de armas tradicionais, frequentemente agrupadas nas chamadas “18 Armas”. Cada arma tem seu próprio estilo de combate e técnicas associadas. Algumas das principais armas incluem:

  • Espada (Jian): Representa a sutileza e a agilidade, com foco em cortes rápidos e precisão.
  • Bastão (Gun): Uma arma de comprimento variável, utilizada para atacar e defender em distâncias variadas.
  • Faca (Dao): Caracteriza-se por sua forma curvada, permitindo cortes amplos e movimentos rápidos.
  • Nunchaku: Uma arma composta por duas hastes conectadas por uma corda ou corrente, focada em técnicas de desvio e ataque.
  • Lança (Qiang): Uma arma longa que enfatiza o alcance e a precisão, desenvolvendo a habilidade de ataques rápidos e controle da distância.

4. As 18 Armas

As 18 armas tradicionais do Kung Fu incluem uma variedade de ferramentas de combate, cada uma exigindo habilidades e técnicas específicas. As armas abrangem desde as mais comuns, como a espada e o bastão, até as mais exóticas, como o leque e o cordão de batalha. O treinamento com armas não só melhora as habilidades de combate, mas também desenvolve a disciplina e a concentração.

Treinamento Físico e Mental

O treinamento no Kung Fu não se limita apenas a técnicas de combate; ele também abrange o desenvolvimento físico e mental:

  • Condicionamento Físico: Inclui exercícios de força, flexibilidade e resistência, permitindo que os praticantes realizem movimentos complexos e exigentes.

  • Meditação e Qigong: A prática de meditação e exercícios de Qigong é essencial para a integração do corpo e da mente. Esses métodos promovem o controle do Qi, melhoram a concentração e reduzem o estresse.

  • Formas (Taolu): As formas são sequências de movimentos que representam combates simulados. Elas ajudam a desenvolver fluidez, controle e entendimento das técnicas.

Conclusão

O Kung Fu é uma arte marcial que combina técnicas de combate com uma rica filosofia e tradição cultural. A prática das técnicas, armas e conceitos filosóficos não só desenvolve habilidades marciais, mas também contribui para o crescimento pessoal e a busca pela harmonia. O Kung Fu, portanto, se revela como um caminho de autoconhecimento e disciplina, refletindo a profunda conexão entre mente e corpo, tradição e inovação, combate e paz interior. Através da prática regular, os praticantes não apenas aprimoram suas habilidades, mas também cultivam valores fundamentais que ressoam em todas as esferas de suas vidas.

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